Por se encaixar na categoria de materiais porosos, móvel pode absorver gotículas de saliva
Peça central em livings e salas de TV, os sofás estão sendo mais desfrutados do que nunca. Eles acompanham o jeito de viver dos moradores. Em época de quarentena, se jogar no móvel é uma ato ainda mais comum. Mas há que se ter atenção quanto à higienização do item, que pode ser um local de retenção do coronavírus. Estofados em geral, como poltronas, sofás e almofadas, tendem a acumular poeira, por isso a limpeza é fundamental para evitar a proliferação de bactérias e outros microrganismos.
Além dos cuidados normais para manter o sofá por mais tempo e otimizar a durabilidade, outras medidas específicas diante da pandemia também devem ser adotadas.
O virologista vinculado ao Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ao CTVacinas/UFMG Flávio da Fonseca diz que as considerações são as mesmas para superfícies de tecidos, incluindo vestuário e tapetes. O sofá se encaixa nessa categoria de materiais porosos, que podem receber gotículas de saliva. No caso do tapete, a atenção deve ser pelo que o sapato pode trazer da rua para dentro de casa – se uma pessoa pisa em algum lugar contaminado, e depois pisa no tapete, em uma situação infeliz em que o patógeno consiga sobreviver até a chegada no lar.
Para o sofá, a lógica é parecida, como explica o virologista: uma pessoa que vem contaminada da rua, não está usando máscara, senta no sofá, começa a conversar, e daí elimina as gotas de saliva. “Se são partículas infecciosas com o vírus, podem se depositar no sofá e serem absorvidas, principalmente se o sofá não for impermeabilizado, e ali ficam protegidas. Ainda que não se mantenham assim por muito tempo, alguém que encosta no sofá e depois coça olho, boca ou nariz, pode contrair a infecção. É um cenário mais possível de ocorrer que o caso dos tapetes. Tudo é uma questão de pequenas probabilidades, mas existem e devem ser consideradas”, pondera o especialista.
O ideal é que uma limpeza completa do sofá seja realizada periodicamente, mas essa não é uma realidade para muita gente. O indicado é passar um pano com detergente, ou outros produtos saponáceos e desinfetantes, com atenção para o tipo de matéria-prima do sofá, para não haver danos. Uma vez ao dia essa forma de limpeza é suficiente.Em nossa higienização, utilizamos produtos neutros e com certificação da Anvisa, assim, auxiliando na proteção contra desgastes do móvel e preservando a saúde da sua família.
O método profissional mais eficiente é a limpeza com água, extratora de líquidos, produtos de ponta e equipe especializada. A maioria das empresas usa o termo “a seco”, mas, em se tratando de tecido, é um método que não deixa o móvel encharcado. A água é extraída do sofá com uma máquina que possui alto poder de sucção. Assim, além de limpar a sujeira superficial, o serviço remove também ácaros, bactérias e microrganismos que já estão na espuma do estofado. Após o processo de limpeza, o sofá ficará úmido, porém, secará em poucas horas.
Outra alternativa para manter o sofá sempre limpo é a impermeabilização têxtil, que aumenta a sua durabilidade e resistência, evitando o desbotamento e o encardimento precoce. A impermeabilização também impede que líquidos manchem irreversivelmente o tecido, além de prevenir a proliferação de ácaros e bactérias.
Limpeza em domicílio:
Para sua comodidade, nossos serviços são realizados em domicílio, na Cidade do Rio de Janeiro e em diversos pontos da Baixada. Com exceção de tapetes que retiramos e devolvemos sem custo adicional.